A Campanha da Fraternidade de 2016 apresenta o tema "Casa Comum, nossa responsabilidade" e tem como lema: "Quero ver o direito brotar como fonte correr a justiça qual riacho que não seca" (Am 5,24). O objetivo principal é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e nos empenhamos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.
Faremos essa reflexão a partir de um problema específico que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico em nosso país.
Como estão estruturadas as nossas cidades? Quem realmente tem acesso ao saneamento básico? No ano de 2014, o sudeste do Brasil viveu uma das maiores crises hídricas já registradas na história recente do país. Que foi responsabilizado por isso? Por que os serviços de saneamento básico, considerados como direito humano básico pela Organização das Nações Unidas estão em disputa?
Em 2010, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a água e o saneamento um direito humano essencial para gozar plenamente a vida e outros direitos humanos. Ela também diz que 110 litros de água por dia, uma pessoa vive adequadamente. Os brasileiros ultrapassam essa quantia, consumindo aproximadamente 170 litros.
Fonte: Revista Ave Maria Foto: Internet
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