A felicidade está nas pequenas coisas? Nos grandes momentos, nas surpresas? Como fazemos para conquistá-la?
No final de julho, o Papa Francisco concedeu uma entrevista à revista argentina Viva, em que deixou para os leitores alguns conselhos preciosos para ajudar na busca da felicidade. Confira as dez dicas do Papa para ser feliz:
1) Viver e deixar viver, primeiro passo para a felicidade
"Aqui os romanos têm um ditado e podemos levá-lo em consideração para explicar a fórmula que diz: ´Vá em frente e deixe as pessoas irem juntos´". Viva e deixe viver é o primeiro passo da paz e da felicidade,
2) Doar-se aos outros para não deixar o coração dormindo
"Se alguém fica estagnado, corre o risco de ser egoísta. E água parada é a primeira a ser corrompida".
3) Mover-se com humildade, com benevolência entre as pessoas e as situações
O Papa usa o termo "remansadamente", de um clássico da literatura argentina. "No [romance] Dom Segundo Sombra, há uma coisa muito linda, de alguém que relê a sua vida. Diz que quando jovem era uma corrente rochosa que levava tudo à frente; quando adulto, era um rio que andava para a frente e que na velhice se sentia em movimento, mas remansado. Eu utilizaria esta imagem do poeta e romancista Ricardo Guiraldes, este último adjetivo, "remansado". A capacidade de se mover com benevolência e humildade, o remanso da vida. Os anciãos têm essa sabedoria, são a memória de um povo. E um povo que não se importa com os mais velhos não tem futuro".
4) Preservar o tempo livre como uma sadia cultura do ócio
"O consumismo levou-nos a essa ansiedade de perder a sã cultura do ócio, desfrutar a leitura, a arte e as brincadeiras com as crianças. Agora confesso pouco, mas em Buenos Aires confessava muito e quando via uma mãe jovem perguntava: "Quantos filhos tens? Brincas com os teus filhos? E era uma pergunta que não se esperava, mas eu dizia que brincar com as crianças é a chave, é uma cultura sã. É difícil, os pais vão trabalhar e voltam às vezes quando os filhos já dormem. É difícil, mas há que fazê-lo".
5) O domingo é para a família
"Um outro dia, em Campobasso (Itália), fui a uma reunião entre o mundo universitário e mundo trabalhador, todos reclamavam que o domingo não era para trabalhar. O domingo é para a família".
6) Ajudar de forma criativa os jovens a conseguir um emprego digno
"Temos de ser criativos com este desafio. Se faltam oportunidades, caem na droga. E é muito elevado o índice de suicídios entre os jovens sem trabalho. Outro dia li, mas não me fio porque não é um dado científico, que havia no mundo 75 milhões de jovens com menos de 25 anos desempregados. Não basta dar-lhes comer, há que inventar cursos de um ano de canalizador, eletricista, costureiro, A dignidade de levar o pão para casa".
7) Cuidar da natureza, amar a criação
"Há que cuidar da criação e não estamos fazendo isso. É um dos maiores desafios que temos".
8) Esquecer-se rapidamente do negativo que afeta a vida
"A necessidade de falar mal de alguém indica uma baixa autoestima. É como dizer ´sinto-me tão pra baixo que em vez de subir, abaixo o outro´. Esquecer-se rapidamente do negativo é muito mais saudável"
9) Respeitar o pensamento dos outros
"Podemos inquietar o outro com o testemunho para que ambos progridam com essa comunicação, mas a pior coisa que se pode fazer é proselitismo religioso, que paralisa: ´Eu dialogo contigo para te convencer´. Não. Cada um dialoga sobre a sua identidade. A Igreja cresce por atração, não por proselitismo".
10) Buscar a paz é um compromisso
"Vivemos uma época de muitas guerras. Na África parecem guerras tribais, mas são algo mais. A guerra destrói. E o clamor pela paz é preciso ser gritado. A paz, às vezes, dá a ideia de quietude, mas nunca é quietude, é sempre uma paz ativa".
Fonte: Artigo publicado pelo portal Aleteia
O Papa usa o termo "remansadamente", de um clássico da literatura argentina. "No [romance] Dom Segundo Sombra, há uma coisa muito linda, de alguém que relê a sua vida. Diz que quando jovem era uma corrente rochosa que levava tudo à frente; quando adulto, era um rio que andava para a frente e que na velhice se sentia em movimento, mas remansado. Eu utilizaria esta imagem do poeta e romancista Ricardo Guiraldes, este último adjetivo, "remansado". A capacidade de se mover com benevolência e humildade, o remanso da vida. Os anciãos têm essa sabedoria, são a memória de um povo. E um povo que não se importa com os mais velhos não tem futuro".
4) Preservar o tempo livre como uma sadia cultura do ócio
"O consumismo levou-nos a essa ansiedade de perder a sã cultura do ócio, desfrutar a leitura, a arte e as brincadeiras com as crianças. Agora confesso pouco, mas em Buenos Aires confessava muito e quando via uma mãe jovem perguntava: "Quantos filhos tens? Brincas com os teus filhos? E era uma pergunta que não se esperava, mas eu dizia que brincar com as crianças é a chave, é uma cultura sã. É difícil, os pais vão trabalhar e voltam às vezes quando os filhos já dormem. É difícil, mas há que fazê-lo".
5) O domingo é para a família
"Um outro dia, em Campobasso (Itália), fui a uma reunião entre o mundo universitário e mundo trabalhador, todos reclamavam que o domingo não era para trabalhar. O domingo é para a família".
6) Ajudar de forma criativa os jovens a conseguir um emprego digno
"Temos de ser criativos com este desafio. Se faltam oportunidades, caem na droga. E é muito elevado o índice de suicídios entre os jovens sem trabalho. Outro dia li, mas não me fio porque não é um dado científico, que havia no mundo 75 milhões de jovens com menos de 25 anos desempregados. Não basta dar-lhes comer, há que inventar cursos de um ano de canalizador, eletricista, costureiro, A dignidade de levar o pão para casa".
7) Cuidar da natureza, amar a criação
"Há que cuidar da criação e não estamos fazendo isso. É um dos maiores desafios que temos".
8) Esquecer-se rapidamente do negativo que afeta a vida
"A necessidade de falar mal de alguém indica uma baixa autoestima. É como dizer ´sinto-me tão pra baixo que em vez de subir, abaixo o outro´. Esquecer-se rapidamente do negativo é muito mais saudável"
9) Respeitar o pensamento dos outros
"Podemos inquietar o outro com o testemunho para que ambos progridam com essa comunicação, mas a pior coisa que se pode fazer é proselitismo religioso, que paralisa: ´Eu dialogo contigo para te convencer´. Não. Cada um dialoga sobre a sua identidade. A Igreja cresce por atração, não por proselitismo".
10) Buscar a paz é um compromisso
"Vivemos uma época de muitas guerras. Na África parecem guerras tribais, mas são algo mais. A guerra destrói. E o clamor pela paz é preciso ser gritado. A paz, às vezes, dá a ideia de quietude, mas nunca é quietude, é sempre uma paz ativa".
Fonte: Artigo publicado pelo portal Aleteia
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