Em nossos tempos, talvez mais do que no passado, as pessoas se isolam. Muitas vezes é o próprio ritmo de trabalho que impede que se tenha tempo para as visitas familiares, o encontro com os amigos, o intercâmbio com os vizinhos. Pensemos num trabalhador de uma grande cidade, que gasta muito tempo em condução. Como ele fará para manter e cultivar amizades? E o caminho para a casa amiga vira matagal se não for frequentado... A solidão se torna companheira dura, em particular dos mais idosos, com dificuldades de se locomover, que passam a ter cada vez menos gente conhecida entre eles. Dessa realidade nasce a amargura, e nasce um serviço de caridade muito conhecido dos membros do AO (Apostolado da Oração): visitar os solitários, ajudá-los, alegrá-los. Também os legionários de Maria, os vicentinos, os ministros extraordinários da comunhão eucarística e os membros da pastoral da saúde têm praticado esta obra notável de caridade visitar Cristo nos solitários e isolados! Transmitir o calor do Coração de Jesus a eles, comunicar-lhes a ternura do Senhor, com sorrisos e abraços, só pode nos alegrar e enraizar a fé em nós mesmos.
INTENÇÃO PELA EVANGELIZAÇÃO: Seminaristas e noviços
Temos muitos problemas em acolher e cultivar as vocações para os seminários (clero diocesano) e noviciados (vida religiosa masculina e feminina). Muitas vezes faltam formadores qualificados ou eles têm outras funções importantes, dividindo seu tempo e sua atenção. Não é raro ver formadores, aparentemente de bem com Deus e consigo mesmos, que se deixam atrair para outros caminhos e abandonam a vida de serviço sacerdotal ou religiosa. Também acontece a nomeação de pessoas jovens, mas não experientes e experimentadas. Iludem com sua vitalidade e sorriso pronto, mas não são guias capazes dos mais jovens. Faltam também equipes. Atualmente é difícil encontrar comunidades de jovens em formação com veteranos já formados. Há ainda o drama dos que são nomeados e não têm a quem formar. Noviciados internacionais, em que se reúnem as poucas vocações, com todas as dificuldades de adaptação cultural, social, além das próprias exigências da vida nova em Cristo, pedem muito dos responsáveis. Mas a oração vence tudo: "Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa Fé" (ver 1Jo, 5,4). Rezemos com o Santo Padre!
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