O Papa Francisco é de formação jesuíta, logo, voltando para o discernimento espiritual, o valioso legado de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus e autor do grande "livrinho", Exercícios Espirituais. São Paulo Apóstolo já insistia no valor do dom do discernimento: "A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem de todos. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria [...], a outro, o discernimento dos espíritos" (cf. 1Cor 12,7-11). Lemos também o que nos aconselha São João Evangelista: "Caríssimos, não deis crédito a qualquer espírito, mas examinai os que se apresentam, para saber se procedem de Deus [...] Assim nós distinguimos o espírito da verdade do espírito do erro" (cf. 1Jo 4,1;6). Por isso somos convidados a vigiar e orar para não cairmos em tentação (Mt 26,41). Jesus também nos alertou para desconfiarmos do lobo vestido de pele de cordeiro e recomendou que fôssemos mansos como pombas e prudentes como serpentes (Mt 10,16). Como o discernimento espiritual é, em primeiro lugar, um dom, um carisma do Espírito Santo, é preciso pedi-lo. Mas também pode ser estudado a partir das Escrituras e dos ensinamentos dos santos e santas de Deus. São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola, Santa Teresa de Jesus e Santa Teresinha são exemplos de santos e santas cuja convivência pode nos ajudar muito. Na Bíblia, as cartas de São Pedro, São Paulo, São João e São Tiago, e o Livro dos Provérbios são também valiosos do ponto de vista do discernimento. Leiamos, rezemos, confiemos! Não nos faltará a luz do Senhor, que vem sobre a terra!
Fonte: Bilhetes Mensais do Apostolado da Oração no Brasil
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