Tempos atrás estávamos entrincheirados num estilo de discussões sem fim, de defesas intelectuais contra os outros cristãos. Então chegou Pio XII, que começou a se encontrar com diferentes grupos de pessoas. Veio São João XXIII... Este abriu as janelas para que entrasse o sopro bonito do Espírito Santo. Ficou no coração de muita gente seu lema tão evangélico: "Falemos mais do que nos une do que daquilo que nos separa". Alguém escreveu que casais 90% bem-sucedidos fracassam porque fixam seu olhar nos 10% insatisfatórios! Para que haja um diálogo sincero, seria ótimo começar pelo olhar: procurar descobrir coisas boas nos outros, na sua maneira de adorar a Deus, no que fazem, em como amam. E, claro, para tirar a trave dos nossos olhos, em vez de ficar catando palha nos olhos dos demais, nada como a oração humilde! O Papa Francisco motiva a insistirmos na prece, que alcança o que está fora do alcance! Que a graça de Deus nos dê a graça do amor sincero ao próximo, inclusive aos pecadores, que, acreditamos, atraem o amor de salvação de Nosso Senhor.
INTENÇÃO PELA EVANGELIZAÇÃO: Unidade dos cristãos
O Papa Francisco não deixa de falar a verdade, mas sua atitude não é arrogante. A caridade não é arrogante, mas tudo crê, espera, sofre (ver 1 Cor 13). Ele segue atitudes de Jesus e do querido São Francisco de Sales, a quem se atribui dizer que "mais fácil se pegam moscas com mel do que com fel". Como o Papa Bento e muitos mártires, confessores, santas virgens, viúvas, casais, conhecidos ou anônimos, o Papa Francisco tem dito que o cristianismo cresce por atração e não por imposição. Para dialogar com fraterna caridade, é preciso entrar na conversa de alma limpa, mãos desarmadas. Talvez se o Papa da época tivesse caído em atitude de penitência pelos escândalos dados por ele e pelos que o rodeavam, teria conversado com Lutero, como seu antecessor acolheu e conversou com São Francisco de Assis. Mas ele preferiu excomungar e deu no que: rompimento. O orgulho, a arrogância, a soberba são o pecado os anjos, são demoníacos. O caminho da volta à unidade passa pela humilde escuta, pelo bem querer, enfim, pelo Evangelho.
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