Para quem não tem jeito ou conhecimento apropriado, pode ser extremamente difícil lidar com pessoas perturbadas mentalmente. Com as novas leis brasileiras, famílias pequenas, às vezes desestruturadas com sobrecarga de trabalho, condução difícil, salários baixos são obrigadas a ficar quase sozinhas diante das dificuldades das vítimas que sofrem destes problemas. Cabe-lhes uma responsabilidade pesada, que muitas vezes, levam apenas com intuição, amor e penitência. Outras famílias procuram algum modo de se livrarem da situação. Outras ainda, não tendo recursos, deixam o barco correr, e o enfermo fica, na prática, abandonado. Na população excluída, que vive nas ruas, há muita gente sofredora de problemas mentais. A epidemia das drogas tóxicas, em particular do craque, agrava enormemente a tragédia destes filhos de Deus, irmãos e irmãs nossos. Com frequência, nós nos sentimos sem meios de sermos úteis. Que o coração de Jesus nos valha e nos inspire!
Intenção pela Evangelização: Serviço dos pobres e sofredores
Não só as vítimas de problemas mentais constituem nosso desafio, propostas vivas à caridade de Cristo, que nos impede (ver 2Cor 5,15). Com a Igreja, surgiram as primeiras instituições e comunidades dedicadas ao serviço dos pobres e sofredores. São João Paulo II chamou as Irmãs de Madre Teresa de Calcutá e nos limites do Vaticano com a Itália, providenciou um espaço para que atendessem os destituídos. O Papa Francisco passou bons momentos com eles. Agradeceu-lhes mesmo, porque são imagem de Jesus para nós, e, servindo-os, nós servimos ao Bom Jesus! Aceitar a vocação espiritual de se fazer, numa comunidade, irmão ou irmã de todo irmão ou irmã, como as filhas de São Vicente de Paulo, os Camilianos e Camilianas, os filhos e filhas de São João de Deus, é um caminho, que temos de valorizar aos olhos de nossos jovens. Trabalhar nos meios intelectuais e formadores de opinião em favor de soluções é também uma vocação divina. Rezemos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário