Deus cuida do gênero humano, da natureza, porém precisamos fazer a nossa parte. Vamos refletir as palavras de D. Geraldo Majella Agnelo:
"Visto que tudo está intimamente relacionado e que os problemas atuais requerem um olhar que tenha em conta todos os aspectos da crise mundial, propondo que nos detenhamos a refletir sobre os diferentes elementos de uma ecologia integral, que inclua claramente as dimensões humanas e sociais" (LS 137).
A ecologia, que estuda as relações entre os organismos vivos e o meio ambiente onde se desenvolvem, faz parte da nossa vida. Há necessidade de respeito aos limites do "uso" da natureza para que - em nome do bem comum - ela não seja danificada.
À medida que assumimos os espaços comuns do nosso bairro, das nossas ruas, sentimo-nos mais enraizados na comunidade. Ninguém pode viver isolado; mesmo nas grandes cidades, devemos sair do nosso fechamento, do nosso egoísmo, a fim de refletirmos e trabalharmos juntos para dignificar a vida de todos.
Nada que fazemos ao bem comum é perda de tempo. Se todos tiverem o sentido de comunidade, o mundo será melhor. Se descermos às coisas do cotidiano do nosso bairro e da nossa rua - por exemplo, como cuidar dela para que seja um ambiente limpo, sem lixo -, os bueiros não entupirão nem teremos inundações. Teremos menos riscos no trânsito, menos acidentes, melhor qualidade de vida.
A natureza é um presente de Deus para a humanidade. As matas, os rios, os córregos, as florestas e flores, tudo é obra-prima de Deus. Não é por mero acaso que não podemos viver sem ela. Cada manhã despertamos para um novo dia; ensolarado ou chuvoso, não importa, ele é dom que nos alegra e dá esperança.
"A ecologia humana é inseparável da noção de bem comum, princípio este que desempenha um papel central e unificador na ética social" (LS 156). É "o conjunto das condições da vida social que permite, tanto aos grupos como a cada membro, alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição" (GS 26).
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