A Igreja nos ensina que existem sete virtudes necessárias à nossa salvação: três teologais (fé, esperança e caridade) e quatro cardeais (justiça, temperança, fortaleza e prudência). "A prudência dispõe a razão prática a discernir, em qualquer circunstância, nosso verdadeiro bem e a escolher os meios adequados a realizá-lo. 'A prudência é a regra certa da ação', escreve Santo Tomás. Ela dirige todas as outras, porque, através dela, conhecemos o que está correto. Graças a ela, aplicamos, sem erro, os princípios morais aos casos particulares e superamos as dúvidas sobre o bem a praticar e o mal a evitar" (cf. Catecismo, n. 1806). Para Santo Inácio de Loyola, "a prudência tem dois olhos: um que prevê o que tem de ser feito, o outro que examina depois o que se faz". São Paulo, escrevendo aos Coríntios sobre a impureza, assim diz: "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma" (1Cor 6,12)
Deus envia sobre nós os seus dons e ilumina nosso coração para a vivência da sua Palavra. Estamos num mundo egoísta, violento, descartável, frágil, barulhento, injusto, indiferente àquilo que vem do Alto. Por isso, as virtudes teologais e as cardeais nos apontam o caminho que devemos seguir.
Fonte: Revista Ave Maria
Foto: Internet
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