Em janeiro, o Papa dirigiu nossa atenção para a grave situação por que passam as comunidades cristãs no Oriente Próximo e Médio. São, sobretudo, essas comunidades que vão diminuindo pela emigração de seus membros para países como o nosso Brasil. Há outras situações de miséria nacional, de perseguição política - às vezes disfarçada de religiosa - que fazem pessoas, famílias e populações saírem de sua terra natal em busca de paz. Mesmo no interior dos países, há movimentos dessa natureza. Já no Antigo Testamento, a Palavra de Deus nos era dirigida para que cuidássemos dos estrangeiros entre nós. Por exemplo, na hora de ceifar o campo, o estrangeiro era lembrado: "Quando colheres a ceifa em tua terra, não colherás completamente até o extremo limite do teu campo e não recolherás a respiga de tua ceifa. Deixarás isso para o pobre e para o estrangeiro. Eu sou o Senhor, teu Deus! (Lv 23,22). Uma das virtudes de Jó é que ele se empenhava em não deixar o migrante sem o conforto de uma refeição, e nunca admitiu que ele passasse a noite desabrigado (ver Jó 31,32). Como cristãos, sabemos que tudo o que fizermos por nosso irmão necessitado faremos pelo próprio Cristo. Por isso, além de nos unirmos ao Santo Padre nesta intenção, se nos for dada oportunidade, ajudemos o melhor que pudermos os migrantes.
Há poucos dias recebemos a notícia da renúncia do nosso Papa Bento XVI. Estamos num misto de tristeza e alegria. Porém pensamos que o que devemos guardar dele é a humildade de pedir PERDÃO. Infelizmente hoje vivemos uma sociedade onde não há tolerância.
INTENÇÃO MISSIONÁRIA: Vítimas de guerras e conflitos
No mundo inteiro, constantemente, explodem guerras e conflitos, e se alastram chamas de violências. Poderíamos até pensar que, no Brasil, vivemos tempos de paz, sem guerras. Não é bem assim, temos a violência do tráfico de drogas, da criminalidade impune (inclusive nas lideranças governamentais e empresariais) e a guerra do trânsito. Temos perdido mais gente por morte prematura e violenta nessas situações do que outros países em tempos de guerra declarada. Se prestarmos atenção à mídia, perceberemos que não há parte do mundo sem notícias trágicas de guerras e conflitos. Os Estados Unidos temem episódios da "guerra do terror" em seu território, têm jovem americanos morrendo no Iraque e no Afeganistão. Israel vive em estado de sítio, em permanente tensão com seus vizinhos. A Líbia ainda não está em paz, e o Mali, logo no sul, está dividido e em luta sim, temos de recorrer com fé e esperança a Jesus, o Príncipe da Paz! Que Maria, Rainha da Paz, sustente nosso empenho para que cessem ódios, rixas e dissensões entre os povos!
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